sexta-feira, 29 de junho de 2012

1ª CCAÇ - Ponte do Rio Sinheu - Abrigo


 
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Transporte do 1º Grupo de Mocimboa para o abrigo da Ponte do Rio Sinheu


Os Fur. Mil. Soares e Lourenço com os homens do morteiro 60 e da metrelhadora MG42 no "Rebenta Minas" (Berliet carregada de sacos e bidons de areia, desprovida de vidros e outros acessórios) que se deslocava à frente da pequena coluna que transportava o Grupo de Combate e que iria assegurar a existência da pequena ponte sobre o rio. Por esta ponte se passava para fornecimento de munições e víveres para/ou de Mueda, Diaca, Nambude, Antadora, etc.

Duas equipas (uma em cada rodado) seguiam à frente do rebenta minas batendo no chão com um pau com um prego na ponta, tentando detectar pelo som do batimento possíveis minas postas pelos guerrilheiros da Frelimo. A tarefa não era fácil, era muito arriscada e por isso necessitava de muita concentração e, principalmente, muita coragem. Neste caso, o percurso era de, mais ou menos, 20 Kms.

A ponte do rio Sinheu onde a 1ª Companhia sofreu mais ataques.

Cobertura superior do abrigo com o posto de vigia em cima, onde o Grupo permanecia pelo menos uma semana. Aqui tinham de viver e saber (con)viver 20 jovens.


Posto avançado do abrigo para vigiar as duas margens do rio. Vêem-se os postes onde estava o arame farpado que cercava o abrigo.

Interior do abrigo onde estavam as camas encostadas às paredes e, do lado direito, o rádio Racal, único meio de comunicação com o aquartelamento.
Quando a guerra deixava inventavam-se maneiras de passar o tempo.

O Soares na sua cama, vendo-se por cima da cabeça a instalação do rádio Racal e na parede o fumo deixado pelo candeeiro a petróleo, quando era possível ou necessário acender.

O Lourenço na cama que lhe estava destinada.

O Soares numa acção de vigilância junto ao posto de vigia montado na cobertura do abrigo.

Entrada do abrigo onde estava montada uma metralhadora Dreyse que protegia a ponte.

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